Desperta Carioca

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Apoena, Marcelo Peluso e Ruth. Coletivo carioca na ativa.
Realização do Si em pleno calçadão da Carica, o coração da cidade maravilhosa.

Desperta Carioca


 

Como diz o ditado: “Casa de ferreiro, espeto de pau”. Depois de várias tentativas bem sucedidas de implementar a Realização ao ar livre. Tentativas pioneiras, visto que as primeiras incursões ocorreram por iniciativa de alguns yoguis cariocas sem saberem que o mesmo já estava sendo feito em outros locais do mundo. Enfim, foi preciso a vinda de Manitu e Yegan da Inglaterra, para retomar o projeto a todo o vapor.

 

Em cinco operações, quatro no coração da cidade, no Largo da Carioca, e uma no Aterro do Flamengo, berço das Realizações ao ar livre no Rio, os yoguis fizeram a Cidade ficar mais maravilhosa.

 

Cerca de 500 pessoas, do advogado da Rio Branco ao mendigo da Praça XV, todos tiveram a oportunidade de sentirem o despertar da Kundalini. E os sahaja yoguis compareceram em massa para fazer esse milagre possível.

 

Nos últimos três dias, o enfoque foi dado na missão “Desperta Carioca“, com a presença de uma tenda Sahaja no Largo da Carioca, maior fluxo popular da cidade. E nem bem a barraca começava a ser montada, os primeiro curiosos já paravam para saber do que se tratava.

 

Após anos assistindo mágicos e trapaceiros de terceira categoria, aquela era a primeira vez que aquele público tinha contato com o Conhecimento Divino. Foram quatro, cinco horas diárias de Realização, milagres e experiências: um mendigo que passou no dia seguinte atrasado pro trabalho; um senhor que via água nas mãos de uma yoguine ao levantar a Kundalini; e pessoas que voltaram nos outros dias para meditar um pouco mais.

 

A idéia deu tão certo que têm yoguis querendo inserir o espaço como centro de meditação semanal no folder da Sahaja (tenda no Largo da Carioca sem número). Os yoguis que compareceram os três dias, tiveram a nítida sensação da melhora na qualidade dos buscadores ao longo da semana.

 

Os curiosos do início, deram lugar a pessoas interessadas e buscadoras. Quanto ao retorno das pessoas, Yegan, da Inglaterra, ressaltou dois pontos interessantes: “Quantas vezes Shri Mataji em pessoa fez programas para mais de mil pessoas e apenas três ficaram? Quantas vezes gastamos tanto dinheiro num programa e apenas quatro ficam?


Assim, não gastamos quase nada, e damos mais realizações que num programa público. E não se preocupe, com o tempo, essas pessoas voltam.

 

Na Inglaterra, a maior divulgação tem sido a Realização na rua, quase não fazemos mais programas públicos”. Mais adiante, ele lembrou: “Me disseram que Shri Mataji uma vez comentou que o Brasil seria o terceiro grande país na espiritualidade. É a sua responsabilidade fazer disso uma realidade”.

 

A tenda voltou, a Realização na rua voltou, e as vibrações começaram a mudar. Agora só basta o coletivo não deixar o projeto morrer novamente, até porque, o carioca quer despertar.

O sul-africano, Yegan, e a missão cumprida de vir ao Brasil dar muitas realizações.
A impensável tarefa de meditar no meio da carioca se tornou bastante simples.